Os jardins rochosos podem conter elementos ousados, como vasos, pedras e acessórios com formatos inovadores e materiais novos.

Apesar dos vários tipos de jardins rochosos há  elementos chaves e em comum, como as plantas, que devido aos espinhos e escamas têm uma textura própria e tonalidades diferentes. Os espinhos  estão muito presentes o que torna este jardim uma boa solução para quem sofre frequentemente com cães e gatos a destruir o jardim.

Os jardins rochosos requerem pouquíssima manutenção, sendo uma vantagem para quem não tem tempo disponível para a jardinagem. Este tipo de jardim é ideal para locais com solos pobres ou arenosos com insolação direta e até mesmo com ventos fortes. Não requer regas constantes nem podas e as adubações são leves ou nenhumas. Esta característica é ideal para coberturas de prédios e para varandas ensolaradas ou jardins com solos muito pobres.

Apesar da simples manutenção, este jardim requer um bom sistema de drenagem, já que "seus habitantes" não toleram nenhum tipo de encharcamento nas raízes.

Os jardins rochosos não o seriam se não tivessem rochas que parecem deixadas ao acaso e o solo coberto com areia ou pedras de diversas origens. Elas trazem naturalidade, rusticidade e recriam este tipo de habitat, e se bem escolhidas podemos realçar as forma e cores das suculentas e cactos. Este tipo de material tem dupla função, auxilia na drenagem do solo e não deixa  as plantas em contacto com o solo . No entanto, deve-se ter cuidado na escolha e utilização destas pedras , pois a mistura de pedras, de cores e formas muito contrastantes, pode prejudicar o efeito. Um exemplo de mal uso das pedras é a mistura de brita (angulosa e escura) com arenito polido (claro e arredondado).

Aflorações de rochas maiores são muito bem vindas e complementam o jardim, mas devem seguir as cores, formas e tonalidades dos pedras utilizados como forração. Há que ter cuidado também com pedras modificadores do pH do solo, como rochas calcárias, evitando-as para não afectar as plantas.